Author:
Lima Lucas da Cruz Alarcon,Silva Isabela Sant’ana Souza e,Sanglard Bruna Sant Ana Souza e Silva,Sanglard Pedro Augusto de Lacerda,Lima Guilherme Feijó,Almeida Ângelo Fajardo,Moura Henrique Gonçalo Pereira de,Souza Harachelly Gaia de,Santos Jordano Bruno Cardoso Pinto dos,Verbo Mirian Patricia Chicchi,Lemos Max Dias,Madruga Stephanie de Paula Galvão,Borges Gabriela Rodrigues da Cunha,Nascimento Maria Eduarda de Aguiar Pereira,Sousa Andrime Tapajos de
Abstract
A tromboembolia pulmonar (TEP) é uma condição clínica grave caracterizada pela obstrução da circulação pulmonar, frequentemente causada por trombose venosa profunda (TVP). Este estudo realizou uma revisão narrativa da literatura para explorar abordagens contemporâneas no manejo da TEP, com foco em estratégias farmacológicas, intervencionistas e multidisciplinares. A busca foi conduzida em bases de dados científicas utilizando palavras-chave relacionadas ao tema, considerando publicações dos últimos 12 anos em inglês ou português. Os artigos selecionados foram analisados em duas categorias principais: eficácia e segurança de terapias farmacológicas, como anticoagulantes orais diretos (DOACs) e fibrinolíticos, e impacto de intervenções intervencionistas, como trombólise dirigida por cateter e embolectomia cirúrgica. A estratificação de risco com ferramentas como o Índice de Gravidade da Embolia Pulmonar (PESI) mostrou-se essencial para definir abordagens terapêuticas. Biomarcadores, como troponina e peptídeo natriurético tipo B (BNP), e métodos de imagem avançados foram destacados como importantes para prever complicações e desfechos clínicos. Os resultados indicaram que a gestão multidisciplinar, aliada a avanços farmacológicos e tecnológicos, tem contribuído para a redução da mortalidade e das complicações associadas à TEP. No entanto, complicações como hipertensão pulmonar tromboembólica crônica e infarto pulmonar permanecem desafios significativos. Este estudo reforça a importância de abordagens integradas e personalizadas, além de destacar a necessidade de pesquisas contínuas e da adoção de novas tecnologias para aprimorar o manejo clínico. Conclui-se que o manejo estruturado e baseado em evidências pode melhorar substancialmente os desfechos e a qualidade de vida dos pacientes com TEP.