Abstract
A doença provocada pelo novo vírus SARS-CoV-2 (COVID-19) foi relatada pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, China, e posteriormente disseminou-se por todo o mundo. A 2 de março de 2020, foram confirmados os primeiros dois casos de COVID-19 em território português, com a primeira morte a ser registada duas semanas depois, a 16 de março. Daí em diante, um conjunto alargado e variável de medidas sanitárias foram aplicadas, assim como a publicação de normas e orientações pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (INFARMED). Posteriormente, a 27 de dezembro de 2020, foi administrada a primeira vacina contra a COVID-19 (Comirnaty®; BioNTech Manufacturing GmbH/Pfizer), no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, marcando o início do plano de vacinação definido pela task-force e o envolvimento dos diversos profissionais de saúde. A Farmacovigilância das vacinas contra a COVID-19 constitui uma área de enorme importância, através da geração de evidência de mundo real sobre a segurança e efetividade pós-comercialização. Os Sistemas de Farmacovigilância têm a responsabilidade de rececionar, validar, analisar, solicitar dados adicionais, codificar e colaborar na imputação de causalidade de todas as suspeitas de reações adversas. Este artigo retrata a pandemia de COVID-19 em Portugal, no que concerne à sua evolução, plano de vacinação e atividades de Farmacovigilância. Adicionalmente, articula-se o tema com a realidade internacional, evidenciando-se as principais medidas, intervenientes e impacto na saúde pública.
Publisher
NMd - Nucleo Multidisciplinar
Cited by
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