Affiliation:
1. Universidade Federal de Pernambuco
2. Cardiologia Nuclear de Curitiba
3. Instituto Nacional de Cardiologia
Abstract
As massas cardíacas são formações sólidas de etiologia variável, sendo fundamental o diagnóstico acurado, sobretudo nas de natureza maligna, que estão associadas à pior prognóstico. Em decorrência dessa diversidade, frequentemente é necessário associar diferentes métodos de imagem na sua investigação. Os métodos convencionais de imagem cardiovascular incluem o ecocardiograma transtorácico, a ressonância magnética e a tomografia cardíaca, que permitem caracterizar aspectos anatômicos e repercussões hemodinâmicas associadas à massa. No entanto, em decorrência de suas limitações, maior precisão no estudo etiológico da massa é alcançada quando a Medicina Nuclear é associada à propedêutica, através da tomografia por emissão de pósitrons associada a tomografia computadorizada com a fluordeoxiglicose-Flúor-18 (FDG PET/CT). Suas especificidades incluem a eficácia na avaliação da atividade metabólica das massas cardíacas, especialmente na diferenciação entre benignas e malignas, na capacidade de indicar o melhor sítio de biópsia e de estadiar o corpo inteiro.
O valor máximo do Standardized Uptake Value (SUVmax) é usado como parâmetro quantitativo do grau de captação de FDG pela massa, sendo um SUVmax elevado sugestivo de malignidade. A interpretação dos achados da FDG PET/CT deve ser feita em conjunto com a clínica e as imagens convencionais para uma conclusão mais assertiva. Desse modo, a abordagem multimodal, especialmente com a inclusão da FDG PET/CT, permite uma diferenciação mais precisa entre massas cardíacas benignas e malignas, contribuindo para o manejo adequado do paciente.
Funder
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Publisher
Sociedade Brasileira de Cardiologia